O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela da Fundação
Getulio Vargas (FGV), recuou 0,4 ponto de junho para julho deste ano, atingindo
88,1 pontos em uma escala de zero a 200 pontos. De acordo com a FGV, o
indicador se mantém em nível baixo em termos históricos.
A queda foi provocada pela piora da avaliação dos
consumidores em relação ao futuro. O Índice de Expectativas recuou 2 pontos,
alcançando 97,7 pontos e permanecendo abaixo do patamar de 100 pontos pelo
quarto mês consecutivo. O otimismo quanto à evolução da situação financeira das
famílias foi o que mais contribuiu para esse resultado, ao cair 4,1 pontos.
Por outro lado, o consumidor está mais satisfeito em relação
ao momento atual. O Índice da Situação Atual aumentou 1,9 ponto e foi para 75,3
pontos. O indicador que mede o grau de satisfação com a situação financeira das
famílias subiu 2,8 pontos.
Segundo a pesquisadora Viviane Seda Bittencourt, houve muita
heterogeneidade entre as respostas dos consumidores. Os de maior poder
aquisitivo estão mais otimistas, segundo ela. Entre os demais, as expectativas
continuaram sendo revisadas para baixo. “Aparentemente, para o consumidor de
baixa renda, a preocupação com o mercado de trabalho e com a situação
financeira familiar são ainda os fatores de maior peso a determinar os
movimentos da confiança neste ano”.
*Fonte: Agência Brasil
*Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
*Edição: Valéria Aguiar
*Por Vitor Abdala - Repórter da Agencia Brasil
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